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Cine Belas artes Reag(e) com anúncio de nova parceria

Você sabe o que é REAG?



Nós da agência La Fourmi não sabíamos, você provavelmente não sabe, mas a partir de hoje todos nós passaremos a saber, porque esse é o poder da estratégia cultural da comunicação.

 

A partir de agora o tradicionalíssimo cinema Belas Artes, inaugurado em 1943 sob o nome de Cine Ritz e que ao longo do tempo foi conhecido por Cine Trianon até em 1967 se tornar o Cine Belas Artes, Caixa Belas Artes e mais recentemente, Petra Belas Artes, está prestes a adotar um novo "prefixo".


Na virada do século, com o crescimento dos centros de compras, os shoppings, muitos cinemas de rua perderam parte de seu público para as modernas e convenientes salas de cinema, em locais com farta oferta de vagas de estacionamento. O Cine Belas Artes não foi exceção, sofreu com essa mudança comportamental e chegou a fechar as portas em 2011, após o término da parceria com o banco HSBC, porém, um projeto de patrocínio cultural da Caixa Econômica Federal, em parceria com o espaço e a prefeitura de São Paulo, o cinema foi reaberto com o nome “Caixa Belas Artes”, a concessão dos “naming rights” (direitos de nome) do espaço, fez com que o cinema ganhasse sobrevida e um formato moderno de funcionamento, que permite aos cinéfilos da cidade, apreciarem filmes cabeça, filmes nacionais e obras independentes que muitas vezes não chegam ao circuito comercial, por falta de orçamento para competir com os gigantes da Marvel, mas, para o nosso alívio, chegam ao Belas Artes e revelam ao público novos diretores e tendências.


Divulgado pela REAG o esboço do projeto da nova fachada do Cine Belas Artes, agora, REAG Belas Artes.
Divulgado pela REAG o esboço do projeto da nova fachada do Cine Belas Artes, agora, REAG Belas Artes.

Para quem passa na frente do cinema, por enquanto, nada mudou. Porém, bastou o simples anúncio do acordo de 5 anos firmado entre o histórico cinema da rua Consolação, quase na esquina com a Av. Paulista, e a empresa patrocinadora, até então desconhecida do grande público, para que esta, a REAG Investimentos, fosse notícia nos dois principais veículos de imprensa do país. A Folha de são Paulo e o G1 do grupo Globo. Além de outras centenas de republicações na imprensa especializada.


Para os olhos destreinados de publicitários, ainda deslumbrados e saudosistas dos tempos áureos de status conseguidos ao verem seus “filmes” de 30 segundos exibidos no intervalo comercial das maiores emissoras de TV do país, pode parecer besteira investir tanto no patrocínio de um espaço que recebe cerca de 25 mil pagantes por ano. Porém, há de se pensar mais longe. O naming rights lança o nome dessa empresa para o grande público e para um público selecionado, consumidor de cultura, formador de opinião e com uma posição social de “poupador”, justamente o que um banco de investimentos precisa.


Aqui na La Fourmi, estimamos que um acordo dessa magnitude tenha um custo similar a 20 inserções em espaços mistos na grade comercial das maiores emissora do país, algo que passaria em uma semana, interrompendo uma audiência mista e pouco focada, que não hesita em trocar de canal quando os "reclames do plim plim" entram no ar. Ao invés disso, terão um “outdoor” em uma das vias mais movimentadas da cidade, por cinco anos e impactarão um público altamente focado na ação principal: ver um filme no REAG Belas Artes.


A cada lançamento verá seu nome ser impulsionado por produtores, distribuidores, atores e um público entusiasmado que indicará aos seus amigos e seguidores que assistam a um filme no REAG Belas Artes. Uma sacada de mestre que se repete há milênios.


A história do patrocínio cultural:

Basta uma breve busca na história para saber que essa estratégia é um sucesso há mais de 2.000 anos, desde quando Caio Cílnio Mecenas, o “Mecenas” original, usou a estratégia cultural para registrar e disseminar a cultura organizacional do império Romano, dando início à era do "mecenato", ou, patrocínio cultural, como se convencionou chamar.


Escavações encontraram esse modelo de teatro romano espalhado por toda a extensão do império Romano, mostrando que a cultura foi uma das principais ferramentas de propaganda já utilizadas para difundir a cultura e o ideário do Império Romano.
Escavações encontraram esse modelo de teatro romano espalhado por toda a extensão do império Romano, mostrando que a cultura foi uma das principais ferramentas de propaganda já utilizadas para difundir a cultura e o ideário do Império Romano.

De lá para cá, todos os mais influentes empresários e personalidades se notabilizaram pelo mecenato, o apoio à cultura. Para atrair grandes contas, prestigiar clientes importantes e cravar seu nome no imaginário popular, todos os grandes bancos e empresas dos mais diversos setores se utilizaram da estratégia cultural. Dentre os mais recentes e relevantes estão espaços como os teatros: Unimed, Bradesco, J. Safra, Renault, Caixa Cultural, Centro Cultural Banco do Brasil, Itaú Cultural etc. todas essas empresas mantêm, ou, possuem os naming rights de espaços notáveis, responsáveis por abrigar grandes espetáculos, o ano inteiro. Ou essa estratégia é boa mesmo, ou os banqueiros não sabem fazer contas.

 

O que se sabe até agora é que o acordo terá a duração de 5 anos e que a empresa ganhará um espaço nobre de visibilidade em um dos corredores de trânsito mais importantes da cidade. Ainda não há maiores detalhes sobre os valores do acordo e nem foram divulgadas maiores informações sobre todas as contrapartidas e se haverá outras ações de ativação, para além do nome do espaço. Mas uma coisa certa, ao final desse período, todos nós saberemos um pouco mais sobre a gestora de fundos REAG Investimentos e teremos a chance de apreciar outras tantas obras primas no REAG Belas Artes.

 

 

Confira a repercussão do REAG Belas Artes nos principais veículos de Imprensa:

 

Ameaçado de fecha, cine Belas Artes acerta patrocínio com grupo financeiro por cinco anos

 

Cine Belas Artes ganha novo patrocinador e muda de nome após perder apoio

 

Cine Belas Artes tem novo patrocinador e vai mudar de nome e de cor

 

 

Como o cinema Belas Artes pretende usar aporte da gestora Reag.


 

Parede vermelha e cinza

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